Pages

domingo, 30 de outubro de 2011

Cintura Fina - Parte I


A cintura marcada está de volta ao foco central da moda, pois é comum vermos nas vitrines, revistas, sites de moda e nas ruas, garotas com calças, mas principalmente saias e vestidos com a cintura bem evidenciada e muitas vezes arrematada por um delicado cinto com fivelas douradas ou lacinhos. A cintura marcada, além de deixar a produção mais feminina, dá um ar mais elegante.
Numa breve retrospectiva poderemos perceber as mudanças pelas quais a moda foi passando até os dias de hoje. Só para você perceber que quando falamos em moda tudo vai e volta. As referências  sempre são uma viagem no passado.
Iremos ver que as roupas femininas que evidenciavam o busto, os quadris e a cintura fazem  parte do guarda-roupa feminina desde a metade do século XIV.  Nesta época era comum o uso de corselets para afinar a cintura. Sempre muito delicados, eram feitos com tecidos sofisticados, com muitos laços e fitas.
A mulher era vista como bibelô. Usava sapatos menores que seus pés e espartilho tão apertados que muitas vezes nem conseguia respirar. Tudo em nome de uma silhueta em S: cintura fina e quadril largo .

A partir da Primeira Guerra Mundial, a moda começou a mudar. Em busca de uma praticidade os cabelos foram cortados, os vestidos enormes, com corselets apertadíssimos foram substituídos por saias e vestidos na altura do tornozelo, menos volumosos, com cintura mais livre e baixa.

Uma figura muito importante do pós-guerra foi a estilista Gabrielle Chanel que revolucionou a moda da época. Coco Chanel, como era conhecida, propôs às mulheres roupas com cortes mais geométricos e simplificados. Destaques para o pretinho básico e corte curto de cabelo.

Na segunda Guerra, enquanto os homens foram para as frentes de batalha as mulheres foram obrigadas a trabalharem nas fábricas na produção de armamentos, munições, roupas e alimentos.  E isto exigia que elas fossem ágeis e os calçados e as roupas tinham que ser ainda mais práticas.
E este foi o início do ingresso da mulher no mercado de trabalho. Mesmo com o fim da guerra, as mulheres continuaram a trabalhar fora e isto refletiu na maneira de se vestir. O visual se tornou mais masculino com o uso de tailleurs com ombreiras.











Mas, em 1947, o estilista Christian Dior lança sua coleção com peças muito femininas e sem economia de tecido, afinal a guerra havia acabado. Este estilo foi chamado de “New Look” e marcou a década de 50, onde as mulheres voltavam a usar saias rodadas com cintura bem marcada, sapatos de salto, pérolas e bolsinhas delicadas. Um look bem feminino e delicado!

 Um look bem parecido com os vistos atualmente nas lojas, revistas e nas ruas. 

Cintura fina II Parte

Anos 60

 A cintura evidenciada, também era uma característica das roupas femininas da década de 60 à 80. Porém, à partir dos anos 60, que foi um período de grandes mudanças no comportamento da sociedade, algumas novidades começaram a surgir. Entre elas, as roupas mais soltas no estilo trapézio e a famosa mini-saia da estilista britânica Mary Quant.











                                    


A mini-saia pode ser considerada a peça mais importante desta época e se tornou um símbolo da juventude rebelde da época.








Anos 70
Nos anos 70 a moda foi bastante influenciada pelo movimento hippie e as roupas foram ficando mais coloridas, soltas, amplas e longas. Mas a cinturinha ainda era destaque.
Uma versão atual desta época, que aliás está com tudo, seria algo assim:

Anos 80
Nos anos 80, a cintura ainda era marcada e bem alta. Na verdade, nos anos 80 tudo tinha um certo exagero. Parecia que  tudo era permitido e cada um fazia a sua moda.



                               

Anos 90
Nos anos 90, as coisas começam a mudar. A influência maior na moda, não vem mais das passarela para as ruas e sim das ruas para a passarela e um dos estilos mais marcantes desta época é o Grunge
O Grunge, era um estilo totalmente despojado que se caracterizava pelo uso de peças bem largas, caídos e por vezes rasgados.

Como as calças eram usadas mais larguinhas e caidas, a cintura já não era mais o foco e sim o quadril.


 Aparece então, com força total as calças de cós baixo ou saint tropez, que já eram usadas nos anos 60/70  mas, reinaram mesmo nos anos 90 e até bem pouco tempo atrás.
E esta influência fez com que o cós de saias, vestidos, shorts, entre outros, caissem também. Ter uma cinturinha fina já não era tão importante.
E foi assim, até bem pouco tempo atrás. A aceitação das peças de cós baixo foi tão grande que até hoje algumas garotas ainda relutam em usar roupas de cós alto, que são as peças que estão "super" na moda.


*Obs. Lembramos que o objetivo deste texto não é fazer uma descrição de todas as tendências e estilos usados nas épocas citadas, apenas destaca e faz uma relação entre o que se usava em determinada época e o tema em questão.




domingo, 9 de outubro de 2011

Chanel 2.55 – Objeto de desejo de todas as gerações

Com certeza você já viu esta bolsinha retangular, em matelassê com alças em correntes. Este é o modelo da clássica Chanel 2.55.
Em 1929 a estilista Coco Chanel fez o primeiro esboço desta bolsa que viria a se tornar um clássico do mundo da moda. Mas ela só foi criada em definitivo em fevereiro de 1955 – daí o nome 2.55



A Chanel 2.55 foi uma bolsa revolucionaria, já que, foi a primeira bolsa a tiracolo de que se tem notícia, pois até então, a maiorias das bolsas femininas eram “bolsas de mão”. Sempre contestadora, Chanel se inspirou nas bolsas dos soldados e das mensageiras que usavam uma bolsa a tiracolo e assim podiam ficar com suas mãos livres.
 

Outra fonte de inspiração de Coco Chanel para a criação desta bolsa foram as corridas de cavalo. Do uniforme dos jóqueis veio a idéia do matelassê, já as correntes douradas da bolsa seriam as rédeas dos cavalos.
  
Cada característica, do forro à alça, revela um pouco sobre a estilista Chanel. O forro marrom é a cor usada nos uniformes do convento onde ela foi criada. O bolso com zíper na parte interna seria o lugar onde ela escondia cartas de amor e a parte de trás da bolsa, onde ela guardava dinheiro extra.



A Chanel 2.55 se tornou objeto de desejo das mulheres e serviu de inspiração para diferentes marcas e modelos de bolsas. É muito comum vermos bolsas com o tradicional matelassê e as alças em corrente. Neste verão estas bolsas aparecem em diferentes cores, tamanhos e modelos e apesar de ser uma peça clássica, nada impede que você a use com vestidos mais descontaridos, jeans, shorts e mini saias.
  


O que importa é usar a criatividade para compor o seu visual. Como não queremos que você fique de fora desta tendência a Vicky & Lo. trouxe para você algumas opções bem lindinhas de bolsas inspiradas na luxuosa Chanel 2.55.




domingo, 2 de outubro de 2011


Vitrines cariocas.

Os dias estão quentes e para você ficar mais segura na hora de ir às compras ou mesmo dar aquela boa analisada no guarda-roupa para ver o que vai usar e o que vai doar, vamos dar algumas dicas sobre o que está "bombando" neste verão.


Pelo que vimos, a coleção primavera - verão 2012 vai ser muito colorida e alegre. As cores citricas como o amarelo e o verde limão estão por toda a parte. O pink também não pode faltar e aparece numa versão mais fluor. O laranja e o turquesa vão estar com tudo e aparecem em roupas, bolsas e calçados. Dica: se você não quer vestir uma peça inteira nestas cores, invista em detalhes.













As estampas, muito coloridas com motivos bem tropicais. Frutas, flores e folhagens aparecem em vestidos, blusas e numa peça que vai estar em todas as vitrines: O macacão!





A renda continua com todo o seu charme nas peças de verão. Muitas blusinhas, coletinhos  e vestidinhos aparecem não só com detalhes, mas também inteiros em renda.




Neste caso você deve usar uma peça básica por baixo. As echarpes de renda, nas cores da coleção, também aparecem prometendo deixar a primavera e o verão muito mais delicado e alegre.









Seguindo a onda Hippie, as peças artesanais também voltam com força. Batinhas, blusinhas, vestidos, acessórios como bolsas, tiaras e colares, tudo em crochê. Num clima bem "anos 60".


Para defender os anos 50, aparecem as delicadas estampas em Poá.




As bolinhas aparecem em diferentes tamanhos e cores. Misturadas com flores, listras e em relêvo.



Babados. Sim! Eles vão tomar conta das saias, vestidos e blusas. Em tecidos leves, fluidos  e colorido os babados prometem dar graça aos modelitos.



Dica: Lembra-se da ciganinha? Blusa com babados, usada ombro a ombro? Aposte nesta peça.




Você já deve ter visto nas vitrines, sites de moda ou nas revistas, roupas coloridas, com combinações bem inusitadas.




A idéia é usar cada peça com uma cor diferente, blusa de uma cor, saia ou calça de outra, cinto e sapato também.























No Color Blocking, ou “bloco” de cor, a regra é “Misture tudo”, cores vibrantes e contrastantes formando um look moderno.